Entidades debatem o resgate da
Petrobras para o povo brasileiro
Nesta quarta-feira, 25/10, dando sequência ao ciclo de palestras sobre os reflexos das crises política e econômica na engenharia, o Conselho Regional de Engenharia e Agricultura do Rio de Janeiro (Crea-RJ) realizará a palestra “O resgate da Petrobras para os brasileiros”. Além de conscientizar os engenheiros e a sociedade, a ideia é pensar um projeto de país comprometido com a engenharia e a soberania nacional. Para tratar do tema, em palestras de 30 minutos cada, três especialistas da área: o ex-diretor de Exploração e Produção da Petrobras e conselheiro do clube de Engenharia, Guilherme Estrella; o diretor da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (ABIMAQ), César Prata; e Fernando Siqueira, vice-presidente da Associação dos Engenheiros da Petrobrás (AEPET).
Os encontros, gratuitos e abertos ao público em geral, acontecerão no auditório do 5º andar do Crea-RJ, na Rua Buenos Aires, 40, Centro, sempre às quartas-feiras, 17 horas, com o apoio do Clube de Engenharia e do Sindicato dos Engenheiros no Estado do Rio de Janeiro (Senge-RJ) .
Acesse o link https://www.crea-rj.org.br/debates/ para confirmar participação. Veja abaixo a programação para os próximos eventos:
25/10 – Amanhã – O resgate da Petrobras para os brasileiros
Palestrantes: Geólogo Guilherme Estrella e Engenheiro Cesar Prata
Moderador: Engenheiro Fernando Siqueira
08/11 – Engenharia, ciência e tecnologia
Palestrantes: Engenheiro Nelson Maculan e Engenheiro Luiz Bevilacqua
Moderador: Engenheiro Fernando Uchôa
22/11 – Sucateamento das empresas de engenharia
Palestrantes: Engenheiro Pedro Celestino e Engenheiro Francis Bogossian
Moderador: Engenheiro Clovis do Nascimento
29/11 – Infraestrutura
Palestrantes e moderador (a confirmar)
06/12 – Mineração e soberania nacional
Serviço:
Palestrantes e moderador (a confirmar)
Serviço:Auditório do Crea-RJ
Rua Buenos Aires, 40 – 5º andar
Promoção: Crea-RJ, Clube de Engenharia e Senge RJ
Um olhar crítico sobre o
Programa Nacional de Banda Larga
O Clube de Engenharia participou da Semana Nacional pela Democratização da Comunicação, em 17 de outubro, debatendo o papel das políticas públicas e da sociedade civil na busca pelo acesso à internet universal e igualitário em todo o país. O caminho ainda é longo: apenas 54% da população brasileira tem acesso à banda larga. A competição, duas décadas após a privatização das telecomunicações, em apenas 3% dos municípios brasileiros se estabeleceu uma competição de fato.
O Programa Nacional de Banda Larga (PNBL), que pretendia resolver a questão, foi instituído em 2010. A ideia era massificar as conexões no país, mas foi encerrado quatro anos depois, em 2014, sem alcançar suas metas iniciais. O cenário continua o mesmo: 60 mil escolas rurais não têm Internet, 2.300 municípios continuam sem infraestrutura adequada. A participação da indústria nacional no setor também diminuiu drasticamente, de 41,5% em 1998 (ano da privatização das telecomunicações) para menos de 3% atualmente.
“Comparativamente ao mercado internacional, o Brasil estava, em 2016, em 63º lugar em provimento de serviços de Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC), uma posição bastante desconfortável para quem é a 8ª ou 9ª economia do mundo”, destacou Marcio Patusco, diretor de Atividades Técnicas do Clube, citando o índice feito anualmente pela União Internacional de Telecomunicações (ITU), na sigla em inglês), agência ligada à Organização das Nações Unidas (ONU). Os dados do setor, segundo ele, apontam para a necessidade de mudanças regulatórias para que se viabilizem políticas públicas eficientes de universalização da banda larga, uma vez que o setor privado sozinho não foi capaz de alcançar essa meta.
Veja a cobertura completa do evento e o material de apresentação de Patusco clicando aqui.