Antonio Carlos Sá de Gusmão lançou, no Clube de Engenharia, obra que propõe diretrizes para as políticas públicas
Os conturbados trânsitos dos centros urbanos brasileiros tendem a ficar ainda mais caóticos e congestionados se caminhões de grande porte não só trafegarem nas suas vias como pararem nas pistas para realizar as entregas. Pensando em soluções para a melhoria nesse sistema de transporte de cargas, a fim de contribuir com a melhoria da mobilidade das cidades, o engenheiro Antonio Carlos Sá de Gusmão traçou um série de recomendações que podem aprimorar as políticas públicas e o planejamento do setor. Seu livro “Diretrizes de Logística Urbana para as Cidades Brasileiras: fundamentos e proposições” (editora Dialética), lançado na última segunda-feira (09), no Clube de Engenharia, reúne paradigmas que devem ser acompanhados pelos planejadores públicos daqui para frente.
São orientações sobre Logística Urbana que vêm sendo empregadas em diversas cidades ao redor do mundo com sucesso. O trabalho explora um campo de conhecimento que tem como objetivo a otimização global das operações logísticas em áreas urbanas, trazendo benefícios relevantes na prática para as cidades brasileiras, que podem ser abastecidas através de centros de distribuição nas suas periferias com o emprego de veículos menores nas ruas.
Neste contexto, em que as políticas públicas atuais praticadas no planejamento urbano ainda requerem diretrizes que possibilitem a eficiência da distribuição de mercadorias nas cidades, o livro baseado em tese de doutorado pela COPPE/UFRJ, tem por objetivo contemplar um conjunto de diretrizes, com base na pesquisa com profissionais da área de transportes, e que contribuirão para o desenvolvimento da movimentação de carga na área urbana, levando a um desenvolvimento sustentável das cidades.
“São diretrizes simples como integração melhor do transporte de carga com o das das cidades, atender as orientações da Lei 12.587/2012, que institucionalizou a política de mobilidade urbana no país, e potencializar veículos de menor porte dentro das cidades que não prejudiquem a mobilidade”, explica Antonio Carlos.
O livro pode ser adquirido neste link.
