Jerônimo Francisco Coelho também foi militar, jornalista e político
A Câmara dos Deputados vai votar a inclusão do nome do engenheiro, militar e jornalista Jerônimo Francisco Coelho (1806-1860) no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria. A inclusão já foi aprovada pela Comissão de Educação e Cultura do Senado (CE). Ele foi engenheiro, militar, jornalista e, entre outras funções, atuou como deputado na Assembleia Geral Legislativa, que correspondia ao Congresso Nacional na época do Brasil Império. A inscrição está prevista no Projeto de Lei (PL) 373/2024.
O projeto de lei é de autoria do senador Esperidião Amin (PP-SC). O texto recebeu apoio da relatora da matéria, senadora Ivete da Silveira (MDB-SC). Segundo ela, diversas ruas, praças, escolas e instituições culturais no país são batizadas com o nome de Jerônimo.
“Sua carreira militar teve início na extinta Academia Imperial Militar. […] Recebeu promoções que culminaram com o posto de brigadeiro. Destacou-se na pacificação da Província do Rio Grande do Sul durante a Revolução Farroupilha. Ademais, Jerônimo deixou um legado literário, sendo membro da Academia Catarinense de Letras e do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro”, disse Ivete.
Nascido em 1806, em Laguna, Santa Catarina, ele se graduou em matemática e engenharia na Academia Imperial Militar. Ao justificar o projeto, Esperidião Amin aponta que Jerônimo ajudou a introduzir em Santa Catarina, em 1831, o “prelo, aparelho manual ou mecânico de impressão gráfica que permitiu a impressão do primeiro jornal em Santa Catarina: O Catarinense”.
Livro
O Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria (Lei 11.597, de 2007) está depositado no Panteão da Liberdade e da Democracia, em Brasília, e traz os nomes de Tiradentes, Zumbi dos Palmares e Santos Dumont, entre outros personagens históricos.
Fonte: Agência Senado