De acordo com informação da ANP (Agência Nacional de Petróleo) a produção do Pré-Sal, no mês de julho, já ultrapassou a média de 1 milhão de barris de óleo equivalente (boe) por dia!
Enquanto tramita no Senado um Projeto de Lei que modifica o marco regulatório do Sistema de Partilha, eliminando a obrigatoriedade de a Petrobras ser a operadora única de todos os poços no Pré-Sal, com participação mínima de 30% nos consócios que se formem com esse objetivo, a Petrobras dá essa demonstração inequívoca de sua capacidade. Nas contas fechadas de julho, divulgadas esse mês, a produção chegou a uma média de 812,1 mil barris de petróleo por dia que, juntamente com 30,5 milhões de metros cúbicos de gás, perfazem a marca histórica.
Na produção total de petróleo e gás natural no Brasil de agosto, os números chegam a cerca de 3.066 milhões de barris de óleo equivalente (boe) por dia. Além de alcançar produção recorde, fica evidente o crescimento de 8,8 % na produção de petróleo e 8,5% na de gás natural, em comparação ao mesmo mês em 2014, segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustível (ANP).
Para Fernando Siqueira, 2º vice-presidente do Clube de Engenharia e vice-presidente da AEPET, o fato comprova a capacidade e a eficiência da Petrobras, e de toda a sua equipe, na exploração do Pré-sal. “Esse marco desmente com veemência os céticos que não acreditam ser a Petrobras capaz de – com exclusividade – operar no Pré-Sal. Essa capacidade, aliás, já conta com o reconhecimento internacional, pois a empresa foi agraciada, pela OTC (Offshore Tecnology Conference), o que é considerado o Prêmio Nobel da indústria petrolífera, pelo conjunto dos inéditos projetos de exploração e produção no Pré-Sal brasileiro.
Aos que afirmam ser insuficiente a capacidade econômico-financeira da Petrobras para ser, obrigatoriamente, a operadora única do Pré-Sal , o desmentido está no portfólio de reservas, as quais garantem 60 bilhões de barris a serem postos em produção.