O Museu da Justiça-Centro Cultural do Poder Judiciário recebeu a exposição “Absurdos Insustentáveis - A Arte como Agente Transformador na Preservação do Meio Ambiente” pela primeira vez, em maio de 2019, como atividade de educação ambiental de iniciativa da Comissão de Políticas Institucionais para a Promoção da Sustentabilidade (COSUS) do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) para o Mês do Meio Ambiente.
A exposição realizada no Antigo Palácio da Justiça do Rio de Janeiro recebeu 4.132 pessoas até dezembro de 2019 e em 2020 foi transferida para o Antigo Palácio da Justiça de Niterói, local de filmagem da versão virtual.
A exposição
Autor da exposição, Alexandre Pinhel, utiliza métodos químicos, mecânicos e térmicos para misturar resíduos de diversas tecnologias de impressão 3D com outros tradicionais de plástico, vidro, madeira e metal. Essas obras ocultam do observador as matérias primas originais, fazendo com que este se surpreenda ao saber do que são feitas.
A exposição, como atividade de educação ambiental, contribui para o desenvolvimento de ações que apoiem as políticas de sustentabilidade e multiplicação do conceito de que todos são responsáveis pela preservação do meio ambiente para as gerações presentes e futuras.
Na militância cidadã o artista plástico e engenheiro eletrônico de Furnas, Alexandre Pinhel, é ainda um dos idealizadores do projeto que reuniu profissionais dispostos a trabalhar como voluntários no Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (Cefet-RJ), unidade Maracanã. Com o total apoio do diretor eleito do Cefet-RJ, professor Maurício Motta, o grupo, sob a coordenação de Pinhel e Motta, colocou seus conhecimentos nas áreas de engenharia e tecnologia a serviço da saúde pública no enfrentamento à pandemia. Em aproximadamente sete meses de trabalho, para além das vidas salvas, a ação deixou importante legado às entidades envolvidas: o plano da criação de um curso técnico, no Cefet, para formação de mão de obra que aborde da teoria à operação e manutenção de equipamentos hospitalares; e uma pós-graduação em engenharia clínica, no Instituto Brasileiro de Engenharia de Custos (IBEC), com investimentos em pesquisa e desenvolvimento tecnológico, que também forme especialistas e profissionais qualificados. Pode ser que esteja nascendo aí o primeiro passo para a criação de um polo de saúde no Rio de Janeiro.
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Serviço
CCMJ | Expo
“Absurdos Insustentáveis”
A partir de 11 de outubro de 2020
Realização: Museu da Justiça - Centro Cultural do Poder Judiciário - CCMJ