Clube de Engenharia do Brasil apoia manifestações contra PEC da Blindagem e PL da Anistia realizadas em todo o país

No último fim de semana, milhares de brasileiros tomaram as ruas em protestos massivos contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Blindagem e o Projeto de Lei (PL) da Anistia, articulados como tentativas de proteger parlamentares de investigações criminais e perdoar envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. O Clube de Engenharia do Brasil, comprometido com a democracia e soberania nacionais, manifestou apoio ao movimento e esteve presente nas ruas.

No Rio de Janeiro a população se reuniu na orla de Copacabana, onde políticos com discursaram e artistas como Paulinho da Viola, Chico Buarque, Caetano Veloso e Gilberto Gil se apresentaram. Nas faixas os participantes davam seus recados com frases como “Sem anistia para golpista”, “PEC da bandidagem” e “Congresso inimigo do povo”.

Multidões nas ruas e pressão sobre o Congresso

Em Brasília, manifestantes marcharam até o Congresso Nacional. Em São Paulo, os manifestantes ocuparam a Avenida Paulista. Capitais como Salvador, Belo Horizonte e Recife, também registraram grandes mobilizações. No exterior os brasileiros foram às ruas em cidades como Lisboa, Berlim e Paris.

Repercussão política: PEC e Anistia sob forte rejeição

A PEC da Blindagem, que exige autorização do Congresso para investigar parlamentares e cria uma espécie de casta protegida da Justiça, foi amplamente criticada. Também o PL da Anistia, que busca perdoar envolvidos nos atos golpistas, já enfrenta resistência até mesmo entre deputados conservadores do chamado Centrão. Deputados avaliam que a pressão popular com as manifestações pode inviabilizar a proposta.

Um recado claro às elites políticas

O presidente do Clube de Engenharia do Brasil, Francis Bogossian, destacou que as manifestações foram uma mensagem clara aos políticos de que não há espaço para blindagem de corruptos ou anistia a golpistas. “Foi uma mobilização histórica dos setores progressistas que deve ser ouvida no Congresso. A agenda política brasileira não pode ficar refém de interesses escusos que buscam afrontar a democracia e a soberania nacional.  O recado da população nesse fim de semana foi claro e deve reorientar a agenda política, pressionando por pautas como tributação justa, direitos trabalhistas e combate à corrupção.”

No ato realizado no Clube de Engenharia do Brasil em 01 de setembro foi lançado o “Manifesto pela Soberania Nacional, a Soberania do Brasil não se Negocia”, assinado por mais de 170 entidades. O documento repudia as recentes tentativas de intervenção dos Estados Unidos e oficializa a criação de uma Assembleia Permanente pela Soberania, cujo foco é discutir estratégias para evitar a interferência estrangeira e os ataques à democracia brasileira.

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