Parceria inovadora entre Petrobras, WEG e Statkraft coloca em operação o maior aerogerador onshore das Américas

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Projeto de modernização do Complexo de Brotas de Macaúbas ampliará eficiência e reforçará pioneirismo do empreendimento com equipamento de 7MW de potência instalada

A Petrobras, a WEG e a Statkraft colocaram em operação o maior aerogerador onshore das Américas. A Petrobras aportou R$ 130 milhões, oriundos da cláusula de PD&I com a ANP, e firmou parceria com a WEG, empresa brasileira global de equipamentos eletroeletrônicos, para desenvolver o equipamento. O projeto contou ainda com a contribuição do BNDES e Governo Federal por meio do Ministério do Meio Ambiente.  Construído pela WEG, com 7MW de potência instalada, pode gerar cerca de 2.500 MWh/mês, equivalente ao consumo anual de cerca de 15 mil residências brasileiras. 

O aerogerador foi comprado e instalado pela Statkraft no projeto de modernização do Parque Eólico de Seabra, no Complexo de Brotas de Macaúbas, na Bahia.  A cláusula de PD&I faz parte dos contratos de concessão para exploração e produção de petróleo e gás natural e prevê que as empresas invistam um percentual de sua receita bruta, gerada pelos campos de grande produção, em projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação. 

“Este é um marco importante. As competências teóricas e práticas que acumulamos durante esse desenvolvimento suportarão outros projetos de geração renovável, reforçando nosso compromisso com a diversificação em negócios de baixo carbono”, afirma Angélica Laureano, diretora de Transição Energética e Sustentabilidade da Petrobras. 

“A Petrobras, ao direcionar parte de seus investimentos para co-criar uma nova geração de equipamentos de energia eólica adquire conhecimentos que poderão subsidiar a empresa em futuros projetos, além de contribuir para a diversificação da matriz energética brasileira”, destaca a diretora de Engenharia, Tecnologia e Inovação da Petrobras, Renata Baruzzi. 

Para João Paulo Gualberto da Silva, Diretor Superintendente da WEG Energia, “O desenvolvimento do aerogerador de 7 MW reflete nossa capacidade de inovação e consolida o papel da WEG como protagonista no avanço da energia eólica. Este projeto, além de ser um marco tecnológico, reforça nosso compromisso com soluções que promovem eficiência energética e sustentabilidade.” 

 A modernização do Complexo de Brotas de Macaúbas trará ganhos significativos de eficiência e produtividade, aproveitando as excelentes condições de vento da região. Com isso, o empreendimento continuará contribuindo para o abastecimento de milhares de residências com energia limpa, mantendo sua relevância no cenário eólico brasileiro. 

“A parceria da Statkraft com a WEG e a Petrobras, para construir o maior aerogerador onshore do continente americano, não só reafirma nosso compromisso com a inovação e a eficiência operacional, mas contribui para uma matriz energética mais limpa e estabelece um novo padrão para o setor elétrico brasileiro”, destaca Thiago Tomazzoli, Diretor-Presidente da Statkraft. 

 Uma das vantagens do novo aerogerador é a redução do custo da energia. Com essa capacidade, produz mais eletricidade por unidade de área ocupada, reduzindo a necessidade de instalação de múltiplos aerogeradores. Isso também otimiza o uso do terreno e tende a diminuir os custos gerais de instalação e manutenção. 

 Parcerias 

O acordo entre a Petrobras e WEG, assinado em 2023, incluiu o desenvolvimento de tecnologias para a fabricação dos componentes do aerogerador, adequados às condições eólicas do país, assim como a construção e testes de um protótipo, com contrapartidas técnicas e comerciais para a Petrobras. A Statkraft entrou como cliente da WEG e adquiriu o aerogerador que foi instalado no Parque Eólico Seabra, no Complexo Eólico Brotas de Macaúbas, no município de mesmo nome, na Bahia. O equipamento, que terminou a fase de comissionamento em julho, tem 220 metros de altura do solo até a ponta da pá, equivalente à altura de seis estátuas do Cristo Redentor, e pesa 1830 toneladas, correspondente a cerca de 1660 carros populares ou 44 Boeings 737. A WEG prevê que ele poderá ser produzido em série a partir da demanda do mercado por novos projetos eólicos. 

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