O valor médio corrigido (IGP-DI-Preços-Dez/2012) do desembolso da FINEP cresceu 400% de 2000 até 31 de dezembro de 2012, atingindo R$ 3,6 bilhões anuais (2010-2012). É o que revela um estudo produzido pelo Departamento de Gestão da Informação da empresa. Se apanharmos o valor corrente ou seja, exatamente os valores da época de registro, o salto foi de 865% em 12 anos.
“Os números mostram, sobretudo, o crescimento do desembolso na área de crédito que, praticamente, dobrou de 2008 pra cá, chegando a R$ 1,76 bi em 2012”, afirma Rodrigo Fonseca, Chefe de Gabinete da FINEP. Das empresas contratadas em 2012, 50% nunca tinham feito contratos com a FINEP antes. Estes dados mostram que a FINEP tem ampliado tanto o volume de recursos, como a quantidade de empresas apoiadas.
Para novas operações de crédito em 2013, a financiadora vai oferecer recursos de R$ 8 bilhões para contratações e espera desembolsar mais de R$ 5 bilhões, de acordo com as novas políticas do governo.
Esses recursos vêm de diversas fontes de captação, como o PSI (Plano de Sustentação do Investimento), com cerca de R$ 4 bilhões. Compõem ainda o orçamento recursos próprios, além de outros vindos do FAT, Funttel e FNDCT
Os projetos de inovação, financiados com recursos do PSI, serão contratados com taxas de juros de 3,5%, consideradas as menores do mercado. O prazo para pagamento é de até 10 anos com quatro de carência.
Com isso, a FINEP dobrou de R$ 3 bi para R$ 6 bi o limite de concessão de crédito com taxas de juros subsidiados. “O compromisso da FINEP é ampliar a oferta de recursos e até correr riscos junto com as empresas dispostas a inovar”, afirma o diretor de Administração e Finanças da FINEP, Fernando Ribeiro.
Fonte: FINEP