Informe do Clube de Engenharia - 04 de setembro de 2015

Petrobras bate recorde de produção no Pré-Sal

De acordo com informação da ANP (Agência Nacional de Petróleo) a produção do Pré-Sal, no mês de julho, já ultrapassou a média de 1 milhão de barris de óleo equivalente (boe) por dia!

Enquanto tramita no Senado um Projeto de Lei que modifica o marco regulatório do Sistema de Partilha, eliminando a obrigatoriedade de a Petrobras ser a operadora única de todos os poços no Pré-Sal, com participação mínima de 30% nos consócios que se formem com esse objetivo, a Petrobras dá essa demonstração inequívoca de sua capacidade. Nas contas fechadas do mês de julho, divulgadas esse mês, a produção chegou a uma média de 812,1 mil barris de petróleo por dia que, juntamente com 30,5 milhões de metros cúbicos de gás, perfazem a marca histórica.

Na produção total de petróleo e gás natural no Brasil no mês passado, os números chegam a cerca de 3.066 milhões de barris de óleo equivalente (boe) por dia. Além de alcançar produção recorde, fica evidente o um crescimento de 8,8 % na produção de petróleo e 8,5% na de gás natural, em comparação ao mesmo mês em 2014, segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustível (ANP).

Para Fernando Siqueira, 2º vice-presidente do Clube de Engenharia e vice-presidente da AEPET, esse fato comprova a capacidade e a eficiência da Petrobras, e de toda a sua equipe, na exploração do Pré-sal. “Esse marco desmente com veemência os céticos que não acreditam ser a Petrobras capaz de - com exclusividade - operar no Pré-Sal. Essa capacidade, aliás, já conta com o reconhecimento internacional, pois a empresa foi agraciada, pela OTC (Offshore Tecnology Conference), o que é considerado o Prêmio Nobel da indústria petrolífera, pelo conjunto dos inéditos projetos de exploração e produção no Pré-Sal brasileiro. Aos que afirmam ser insuficiente a capacidade econômico-financeira da Petrobras para ser, obrigatoriamente, a operadora única do Pré-Sal , o desmentido está no portfólio de reservas, as quais garantem 60 bilhões de barris a serem postos em produção.

Anequim quebra cinco recordes mundiais de velocidade

Apesar da pouca atenção recebida pela imprensa nacional, o avião desenvolvido no Brasil foi destaque em publicações internacionais do setor, como a revista Popular Mechanics.

Avião com estrutura básica de fibra de carbono foi batizado em homenagem ao tubarão Anequim, que ocorre em toda a costa brasileira e em mares tropicais e temperados, cuja principal característica é a alta velocidade. Desenvolvido por estudantes de mestrado e graduação do Centro de Estudos Aeronáuticos - CEA, da Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG, o Anequim é um avião de quatro cilindros com menos de 500 Kg de peso total, projetado e construído sob a coordenação do professor Paulo Iscold, do departamento de Engenharia Mecânica da UFRJ. O Anequim quebrou recordes mundiais de velocidade em sua categoria, ao atingir mais de 330 Km/h.

Com parte do investimento do próprio bolso da equipe, o projeto do avião surgiu em 2011 para quebrar cinco recordes mundiais a partir da Base Aérea de Santa Cruz, no Rio de Janeiro, em agosto deste ano, pilotado pelo comandante Gúnar Armin Halboth. Com capacidade de voo de 3.000 metros de altitude, nosso mineiro Anequim, ou CE-311, é montado com materiais fornecidos pela empresa Barracuda Composites.

Em entrevista concedida ao portal do Clube de Engenharia, o professor e engenheiro Paulo Iscold, coordenador do projeto, afirmou que "a repercussão no Brasil e no mundo está sendo ótima. Os recordes do Anequim colocam o Brasil em uma situação de destaque na aviação mundial".

Recordes do Anequim:

Velocidade em techo de 3 km com altitude restrita: 521,08 km/h Recorde anterior: 466,83 km/h

Velocidade em trecho de 15 km: 511,19 km/h Recorde anterior: 455, 8 km/h

Velocidade em techo de 100 km: 490,14 km/h Recorde anterior: 389,6 km/h

Velocidade em trecho de 500 km em curso fechado: 493.74 km/h Recorde anterior: 387,4 km/h

Tempo para alcançar 3.000 metros de altitude: 2 minutos e 26 segundos Recorde anterior: 3 minutos e oito segundos

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