Pane, erro e ação intencional estão entre as hipóteses

Jornal O Estado de São Paulo | 29/01/2014

Para especialista, motorista pode ter acionado o mecanismo para esconder placa ou a caçamba se levantou por defeito mecânico

RIO - Três engenheiros ouvidos pelo Estado concordam: o choque da caçamba do caminhão foi suficiente para derrubar a passarela da Linha Amarela, sem que necessariamente ela tivesse algum problema estrutural. O fato de o veículo trafegar a 85 km/h fez o peso jogado contra a estrutura ser de aproximadamente 100 toneladas, o que faria tombar qualquer passarela metálica, segundo eles, ou até mesmo uma de concreto.

O engenheiro de transportes Luiz Carneiro, diretor do Clube de Engenharia, levantou três hipóteses para o acidente: de o motorista ter levantado a caçamba para esconder a placa, uma vez que estava dirigindo na Linha Amarela antes do horário permitido - caminhões podem circular na via a partir das 10h -, de ele ter acionado acidentalmente a elevação da caçamba, e não ter percebido ou tido tempo de abaixá-la, e ainda de a caçamba ter subido por um defeito mecânico. "Não havia nenhum motivo para ele estar com a caçamba para cima", afirmou Carneiro.

>> Leia a matéria completa.

>> Veja o PDF.

_________________

Projeto de passarela não precisa prever impacto

Jornal O Globo | 29/01/2014

Para engenheiro, seria como projetar prédio para resistir a choque com avião

RIO - A passarela que desabou nesta terça-feira na Linha Amarela, após ser atingida por um caminhão cuja caçamba estava levantada, não tinha necessariamente que ser construída prevendo um impacto daquela natureza. Segundo o presidente do Clube de Engenharia, Francis Bogossian, não há estruturas semelhantes construídas no Rio considerando a possibilidade de um acidente desse tipo, até porque, numa via expressa como aquela, é proibido o tráfego de veículos de altura superior à da que ruiu, que tinha 4,5 metros e 42 de extensão.

>> Leia a matéria completa.

>> Veja o PDF.

_________________

A 85 km/h, caminhão bateu com força equivalente a 120 toneladas em passarela

Jornal O Dia | 29/01/2014

Engenheiros dizem que choque do veículo derrubaria qualquer estrutura semelhante. Paes diz que Lamsa terá que reconstruir caminho da Linha Amarela

Rio - Para engenheiros especialistas em cálculos e estruturas ouvidos pelo DIA , a queda da passarela foi uma fatalidade. Segundo eles, o caminhão basculante, pesando mais de 10 toneladas e trafegando a uma velocidade de 85 km/h, conforme afirmou o motorista, causou um choque de pelo menos 120 toneladas contra a passarela, que tinha 120 toneladas.

“Nenhuma passarela, de aço ou concreto, resistiria a impacto tão brutal”, justificou o conselheiro do Crea-RJ e membro da Associação Brasileira de Pontes e Estruturas, Antônio Eulálio. Ele sugere que fabricantes de veículos pesados, como caminhões basculantes, criem alarmes sonoros e visuais que alertem os motoristas em casos de incidentes, como o levantamento involuntário da caçamba.

Manoel Lapa, do Clube de Engenharia, concorda com Eulálio. “Nenhum projeto de passarela leva em conta um acidente dessa proporção. A violência da colisão como a de hoje (ontem) derrubaria qualquer uma pela frente”, disse Manoel.

>> Leia a matéria completa.

>> Veja o PDF.

 

Receba nossos informes!

Cadastre seu e-mail para receber nossos informes eletrônicos.

O Clube de Engenharia não envia mensagens não solicitadas.
Pular para o conteúdo