No dia 23 de novembro, foi realizada uma mesa redonda conjunta da DRHS, da DEA, e da Associação Brasileira de Profissionais Especializados na França – ABPEF sobre a "Avaliação dos Cursos Superiores de Tecnologia em Gestão Ambiental existentes no estado do Rio de Janeiro".

Os palestrantes foram os professores e engenheiros Jorge Paes Rios, especialista do LNEC, perito concursado do Ministério Público da União e professor do CEFET – RJ, Cláudio Nóbrega, professor do CEFET – RJ e engenheiro da Petrobrás, Fernando Camaz, tecnólogo ambiental pelo CEFET – RJ e da  Petrobrás e a professora Viviane Japiassú Viana , tecnólogo ambiental pelo CEFET – RJ e Coordenadora da UNIPLI.

Inicialmente, o professor Jorge Paes Rios discorreu sobre a importância de se realizar uma avaliação dos cursos e dos mercados de trabalho e explicou que o Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental é um curso superior de curta duração que tem como objetivo principal a formação de profissionais que tratem de questões relacionadas ao controle e ao gerenciamento ambiental, em busca de uma melhor qualidade das  atividades produtivas desenvolvidas numa determinada região e conseqüentemente, de uma melhor qualidade de vida para estas populações. Lembrou ainda que o primeiro curso no Brasil foi iniciado no CEFET - RJ, em 1998, com a duração de  2 anos e meio e contou , desde a sua fundação com a presença dos professores Cláudio Nóbrega, Julio Antunes, Terezinha Effren, além dele mesmo.

 O professor Cláudio lembrou do apoio da direção do CEFET, principalmente do Diretor - Geral, na época professor Marco Antonio Lucidi, e das dificuldades iniciais na implantação do curso que posteriormente passou para 2 anos e hoje se apresenta como vitorioso apesar de alguns problemas políticos e burocráticos a serem contornados. No Brasil, tecnólogo é o profissional de nível superior formado em um curso superior de tecnologia. Essa modalidade de graduação visa formar profissionais para atender campos específicos do mercado de trabalho. Seu formato, portanto, é mais compacto, com duração média menor que a dos cursos de graduação tradicionais, salientou Nóbrega. Nóbrega disse ainda que o campo de atuação desse profissional é bem diversificado, podendo atuar em empresas públicas e privadas, em órgãos governamentais, indústrias, empresas de consultoria e prefeituras municipais, dentre outras.

A professora do curso de Tecnólogo em Gestão Ambiental da UNIPLI, Viviane Japiassú Viana, discorreu sobre as atribuições dos tecnólogos em gestão ambiental, conselhos regionais e a colocação de ex-alunos conhecidos no mercado de trabalho. Além disso, ela apresentou um panorama da situação do Rio de Janeiro e as novas oportunidades para a atuação dos tecnólogos. Viviane apresentou ainda a lista das 14 instituições que oferecem este curso no estado do Rio de Janeiro, a saber: CEFET, FAETEC, IFECT, SENAC, UNIPLI, UNIGRANRIO, UNIG, UVA, UGF, UNOPAR, Anglo Americano, Estácio, Unicarioca e FIJ. A professora apresentou ainda uma lista de empresas que atuam no setor dividida nas áreas específicas de trabalho para que os estudantes e profissionais percebessem a diversidade de possibilidades para sua atuação na área ambiental. 

A professora Viviane  apresentou uma avaliação, efetuada junto aos alunos, das principais disciplinas oferecidas nestes cursos podendo-se citar: hidráulica, mecânica dos fluidos, hidrologia, ecologia, direito ambiental, abastecimento de água, esgotos sanitários, gestão ambiental, licenciamento ambiental, recursos naturais, dentre outras. O material completo apresentado pela professora Viviane está disponível no grupo do CEFET na internet e na secretaria das Divisões Técnicas do Clube.

Houve bastante debate o que tornou a mesa redonda bem interessante e que assim cumpriu o seu objetivo: o de levantar questões relevantes sobre a formação dos tecnólogos na área  ambiental. Foram apontadas como as DISCIPLINAS MAIS ÚTEIS, pelos alunos que estão atuando no mercado: Direito Ambiental; Gestão de Resíduos; Tratamento de Águas Residuárias; Tratamento de Água; Resíduos Sólidos; Controle de Poluição; Química Ambiental; Geologia aplicada e Saneamento.

Ao encerrar, Jorge Rios lembrou que, por ser um profissional de nível superior, os tecnólogos podem e devem dar continuidade a seus estudos cursando uma pós - graduação Strictu Sensu ou Lato Sensu, conforme os interesses profissionais de cada um. 

FONTE : BLOG SOS RIOS DO BRASIL ÁGUA - QUEM PENSA, CUIDA!

 

 

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