A century-old house like the Engineering Club has in its history its identity, its DNA. Each step taken through this almost one and a half century history has imprinted on the entity a mark that has remained forever in its history, in the history of the city and country as a participation of the Club in the construction of a sovereign, democratic and sustainable nation.
Linha do Tempo

Fundação do Clube de Engenharia
Fundação do Clube de Engenharia, em 24 de dezembro. A primeira sede, na Rua da Alfândega nº 6, era a casa de Conrado Jacob Niemeyer, fundador e tesoureiro da entidade por 39 anos. No mesmo ano, o Clube de Engenharia participa do projeto de calçamento da Rua do Ouvidor. Registro: a Avenida Niemeyer e o bairro de São Conrado, no Rio de Janeiro, homenageiam o fundador do Clube de Engenharia.
Primeiro presidente
Dois meses depois da fundação do Clube, foi eleito o primeiro presidente: João Martins da Silva Coutinho (foto). Uma das primeiras metas foi a criação de uma biblioteca com a tradução das principais obras inglesas, francesas, alemães e americanas que tivessem relação com engenharia
Movimento Abolicionista
Participação ativa do Clube de Engenharia no movimento abolicionista, com destaque para o sócio André Rebouças, engenheiro negro. Naquele ano seria assinada a Lei Áurea, abolindo a escravidão no Brasil. Registro: Um dos cérebros da Abolição, André Rebouças foi o primeiro engenheiro negro do Brasil.
Apoio ao Governo Republicano Provisório
Em sessão de honra de 19 de novembro de 1889 o Clube aprova uma moção de apoio ao Governo Republicano Provisório. Tinha no seu quadro associativo o engenheiro Demétrio Ribeiro, Ministro da Agricultura do Governo Provisório.
Abertura da Avenida Central
O presidente do Clube, Paulo de Frontin (foto), coordena o projeto de abertura da Avenida Central (atual Avenida Rio Branco). Estão em marcha as obras de urbanização do Rio de Janeiro em pleno governo de Pereira Passos, sócio do Clube de Engenharia. No mesmo ano, o Clube de Engenharia vai para sua segunda sede, na Rua da Quitanda, nº 59. Ainda em 1902, é empossado presidente do Brasil Rodrigues Alves, sócio honorário da instituição.
Questão do Acre
Clube participa da “Questão do Acre”, a respeito da incorporação do Acre a seu território e construção de uma estrada entre Santo Antonio, no Rio Madeira, e Guajará-Mirim, no rio Mamoré, permitindo à Bolívia acesso ao Oceano Atlântico. O Clube foi incumbido de emitir parecer sobre o valor do mapa do território do Acre, enviado pelo Ministro da Agricultura. A entidade se manifestou de forma crítica às definições geográfica presentes no Tratado.
Reforma Urbana do Rio
Participa da reforma urbana da Cidade do Rio de Janeiro, realizada pelo então Prefeito Pereira Passos, principalmente em relação à abertura da Avenida Central (atualmente Avenida Rio Branco) cuja coordenação de sua Comissão Construtora coube ao engenheiro Paulo de Frontin, então presidente do Clube de Engenharia.
Terceira sede do Clube
Lançamento da pedra fundamental e realização de concurso de projetos para a construção da terceira sede do Clube, localizada no mesmo terreno da sede atual, na Avenida Rio Branco, com o projeto vitorioso do Dr. Raphael Rebecchi. A inauguração acontece em 1910.
Liga Brasileira pelos Aliados da 1ª Guerra Mundial
Entre 1915 e 1918, o Clube é escolhido como sede da recém-fundada Liga Brasileira pelos Aliados da 1ª Guerra Mundial, formada por intelectuais e políticos fluminenses influentes, como Graça Aranha, Olavo Bilac e Ruy Barbosa. Na foto, O presidente da República Venceslau Brás declara guerra contra o Império Alemão e seus aliados. Ao seu lado, o ex-presidente da República e ministro interino das Relações Exteriores, Nilo Peçanha, e o presidente de Minas Gerais e futuro presidente da República, Delfim Moreira.
1º Mapa do Brasil
Entre 1916 e 1922 acontece no Clube a elaboração - em campo e no escritório - do primeiro mapa do Brasil, a “Carta Geral do Brasil ao Milionésimo”, com apresentação de 52 mapas setoriais durante as comemorações do Centenário da Independência do Brasil.